As certificações das usinas são cada vez mais necessárias para que estejam aptas a vender para a União Européia o etanol que produzem. Existem diversas certificações hoje em dia no mercado. A UE reconhece aquelas que seguem a Diretiva Européia para biocombustíveis e são elas:
• 2BSvs (Biomass Biofuels voluntary scheme)
• Bonsucro
• Greenergy (Greenergy Brazilian Bioethanol Verification Programme)
• ISCC (International Sustainability and Carbon Certification)
• RSB (Roundtable on Sustainable Biofuels)
• RSBA (Abengoa RED Bioenergy Sustainability Assurance)
• RTRS (Round Table on Responsible Soy)
Para seguir a Diretiva, todas as certificações devem identificar o uso anterior das áreas de expansão de cana após o ano de 2008 e verificar se a legislação ambiental brasileira está sendo seguida (respeitando-se RL e APP). Para essas verificações, nada melhor do que o uso de imagens de satélite! Com imagens de satélite é possível voltar no tempo e identificar o uso anterior de todas as áreas de cana da usina. Além disso é possível mapear os corpos d’água e simular as APP necessárias para conferir se a usina respeita ou se é necessária a recomposição.
O resumo deste post é: se ainda existe alguma dúvida de que imagens de satélite são fundamentais para qualquer processo de certificação, essas dúvidas devem ser eliminadas com os benefícios que essas imagens trazem para a usina a ser certificada e ao certificador!