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Geomarketing Rural – Um aliado do agronegócio

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O Geomarketing, ou Marketing Geográfico, por definição é uma abordagem ao Marketing que permite identificar como esse se organiza no espaço, ou seja, permite a análise das variáveis relevantes para o Marketing através da visualização desses dados em mapas.

Uma das aplicações mais conhecidas é a identificação de locais ideias para a construção de empreendimentos como usinas, granjas, cooperativas entre outras. Nessa abordagem utiliza-se diversas fontes de dados e informações com identidade espacial, junta-se em um software específico e encontra-se as regiões mais propícias.

Uma aplicação que vem ganhando cada vez mais adeptos pelo mundo é a utilização de técnicas de geomarketing na pesquisa de mercado tradicional agrícola. A identificação de uso de defensivos, grau tecnológico, preço de terras entre outros deixa de ser regional e passa a ter identidade espacial, mostrando possíveis desvios que necessitem ser tratados com mais atenção.

Tem interesse no tema? Nos escreva!

*A imagem é meramente ilustrativa.

Qual a diferença entre imagens de satélite de monitoramento e imagens do Google Earth?

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Imagem      Imagem

Ambas as figuras acima são imagens de satélite de uma região com cana no município de Campinas, a diferença entre as duas está na sua resolução espacial de cada satélite.

A imagem da esquerda é uma imagem obtida através do catálogo do Google Earth e é do sensor Worldview-2 e a unidade mínima da imagem (chamada de pixel) é de 0,46cm. Já a imagem da direita é do sensor MODIS da NASA e possui um pixel de 250m.

A diferença pode parecer gritante e realmente é. O fato é que cada uma delas tem uma aplicação diferente: quando lidamos com grandes áreas agrícolas, perder  a produção em até 10 hectares pode ser aceitável uma vez que o universo é de milhares de hectares. Já quando queremos delimitar uma fazenda ou observar culturas que são plantadas em pequena escala a perda de qualquer planta gera um grande prejuízo.

O uso de imagens MODIS que são distribuídas gratuitamente pela NASA e de imagens de alta resolução como as do WorldView-2 que custam alguns milhares de dólares, requerem profissionais experientes que conheçam todas as particularidades de cada uma das culturas e dos satélites, desta forma um bom profissional saberá indicar qual é a melhor opção para cada caso.

Se quiser saber mais sobre o assunto nos escreva!

VANTs estão na mira do agronegócio

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Sigla para Veículo Aéreo Não Tripulado, os VANTs, ouDrones, como também são conhecidos nos Estados Unidos, em alusão à imagem de uma vespa, são uma espécie de robô voador, podendo assumir diversos formatos e configurações, incluindo de aviões e helicópteros a quadricópteros e dirigíveis.

Esses aparelhos têm sido cada vez mais tema de discussão entre os grandes players do agronegócio pois são capazes de ter uma boa autonomia de voo e fotografar locais inacessíveis. Desta forma, tornam-se aliados para a detecção de pragas e monitoramento de maturação de culturas.

O grande problema ainda tem sido a falta de mão de obra qualificada, seja para operar o aparelho, seja para processar as imagens obtidas por eles. Por serem equipamentos pequenos e leves, suas imagens necessitam de tratamentos radiométricos e apenas profissionais qualificados são capazes de fazê-lo.

Nos Estados Unidos, algumas empresas já utilizam VANTs para complementar suas análises para agricultura de precisão. Aqui no Brasil ainda teremos de evoluir um pouco mais em termos de legislação e tecnológicos para que os VANTs tornem-se corriqueiros no dia a dia.

Você tem interesse pelo assunto? Escreva para nós!