A colheita da cultura do café já está quase no fim, com preço atual em torno de R$ 432,00 segundo Cepea / Esalq para café Arábica. Na bolsa de New York a cotação atingiu o maior patamar nos últimos 2 meses em função da queda de produção nas principais regiões produtoras, sendo que o mesmo já subiu mais de 50% em relação Janeiro deste ano quando atingia preços em torno de R$290,00.
A elevação dos preços são positivos aos produtores da região por que, embora tenha faltado chuva em parte do ciclo da cultura os preços compensam os prejuízos, grande vantagem para os grandes produtores possuem o sistema irrigado na cultura.
Segundo levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a produtividade da cultura para o estado de Minas Gerais, principal produtora, será em torno de 14% menor em relação ao ano passado com média de 23 sacas por hectare.
Segundo a CONAB a colheita iniciada no mês de Abril se estenderá até o mês de Outubro. Os grãos mais maduros e secos nesta época do ano têm favorecido para a colheita mecanizada em relação à colheita do café cereja na fase inicial de derriça e que muitas vezes são necessários a colheita de repasse. A operação de varredura ou verreção dos grão que caem ao solo são realizados pós a colheita, naturalmente cerca de 20 a 25% do grão caem de forma natural conforme o grau de maturação mais uma parte dos grão que caem com a colheita mecanizada.
Estive visitando 3 maiores regiões produtoras, cada qual com diferentes características:
- Triângulo Mineiro, formado por grandes produtores altamente mecanizados e topografia plana.
- Alta Mogiana (SP), pequenos e médios e grandes produtores, altamente tecnificados com topografia pouco favorável na maior parte da região.
- Sul de Minas Gerais, maior produtora de café compostas por pequenos e médios produtores na maior parte, topografia bastante acidentada e condições climáticas favoráveis, altitude elevada e clima ameno.