O que é Agricultura Digital? Será que é para mim?

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Agricultura digital é a digitalização de todos os processos da agricultura tradicional para aumentar a produtividade das culturas, dos trabalhadores e garantir mais alimento com maior rentabilidade ao produtor.

Essa minha definição dificilmente você vai encontrar em artigos pela internet, em revistas ou em palestras.

A agricultura digital é algo extremamente simples de entender e de aplicar mas que depende de inúmeros fatores para acontecer de fato e esses fatores não são tão simples assim de lidar. O que eu chamo de fatores aqui também ouvimos serem chamadas de ferramentas, fatores, degraus ou qualquer coisa do tipo e essa é a parte técnica do negócio como um todo mas que é pura e simplesmente técnica.

Diversas vezes tentou-se avançar em assuntos complexos movendo-se pela técnica mas infelizmente isso causa uma repulsa na maior parte das pessoas que precisam ser engajadas no processo. Aos que são técnicos, usar a técnica por anos fez com que eles fossem os detentores do conhecimento e ficassem sobre um pedestal inatingível que faria com que conseguissem serviços por anos e anos e um dia talvez acumular fortuna. Aos que precisavam da técnica esse tipo de atitude acabava causando medo e no final do dia, eles acabavam usando outra forma de resolver aquele problema, mesmo que não seja a melhor forma possível.

Com a democratização de conhecimento nos últimos anos, profissionais que guardam conhecimentos a sete chaves tendem a desaparecer e ao mesmo tempo o compartilhamento de experiências abre uma nova dinâmica na vida das pessoas. Na minha vida pessoal por exemplo: dez anos atrás eu jamais imaginaria que se minha máquina de lavar quebrasse eu assistiria um vídeo no YouTube e seria capaz de consertá-la no mesmo dia. Ou pensando no agro que ao ler alguns posts eu saberia regular os bicos de uma pulverizadora (meu conhecimento de engenheiro agrícola é limitado nessa área de máquinas rs). Essa nova tendência abre um novo caminho que é o compartilhamento de conhecimento levar você muito além do que você imagina. Os profissionais serão cada vez mais demandados para atividades específicas e não serão gurus de todos os assuntos e a responsabilidade de entender minimamente todos os assuntos será sua.

O que tudo isso tem a ver com agricultura digital?

Não podemos imaginar que agricultura digital tem a ver com um sujeito programando letrinhas e números em uma tela preta sem você entender nada que está se passando ali. A agricultura digital é a digitalização de processos que nem muitos processos estão sendo digitalizados na sua vida. Porque você deixou de enviar cartas, alugar filmes na locadora, telefonar para as pessoas para dar feliz aniversário? Diversas ferramentas digitais entraram na sua vida pessoal e você nem notou, foi tudo muito natural. Claro que para alguns um pouco mais complicado que para outros mas simplesmente aconteceu. Na agricultura é exatamente assim que as coisas vão acontecer. Você precisa estar pronto para assimilar tudo isso e fazer com que funcione da maneira que deve. Por exemplo, como você quanto choveu aí na sua região hoje ou se vai chover amanhã? Esse aplicativo de consulta meteorológica entrou na sua vida e você nem notou, mas é bem diferente de ter que acordar as 5 da manhã para ir ler o pluviômetro na chuva e no escuro.

A digitalização dos processos tem o objetivo de fazer com que você seja mais produtivo no seu dia a dia para que a agricultura tenha mais produtividade e seja possível alimentar o mundo em 2050. A FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) estima que sertão necessário duplicar a quantidade de alimentos produzidas hoje para alimentar a população daqui apenas 30 anos. Como isso será possível? Apenas com o aumento da produtividade.

Porque que muita gente ao invés de falar agricultura digital fala em agricultura 4.0 e me mostra um monte de termos difíceis?

Na verdade é tudo uma coisa só que diz respeito a mesma coisa, eu mesmo já escrevi aqui sobre agricultura 4.0 e você pode ler clicando aqui. E porque os termos difíceis? Porque a maioria deles é falado em inglês e no fundo o nome é mais complicado do que ele de fato diz respeito. Vamos a alguns deles:

IoT: O termo inglês para Internet das Coisas é o que usamos para falar de todos os dispositivos conectados a uma rede e comunicando-se entre eles para que os dispositivos possam medir, decidir por alguma lógica e atuar.

Big Data: É em inglês grande volume de dados e é utilizado para mostrar que coletando dados e mais dados, em determinado momento a análise desses dados trarão insights que não são possíveis de observar através de estatística tradicional.

Precision Farming: Agricultura de Precisão tem como premissa tratar todos os pontos da propriedade de forma individual porque não são iguais. Com ela traz os conceitos de localização espacial através de GPS, taxas variadas, sensoriamento, entre outras.

No fim das contas, muitos dos termos difíceis você já provou alguma coisa deles fora do ambiente rural e ele foi extremamente benéfico pra você. Será que a agricultura digital é para você? Com certeza sim! Não tem como ficar de fora dessa revolução para você ser um profissional competitivo ou um produtor que tenha lucro. Mas não precisa ter medo basta se preparar para ela e entender onde você se encaixa de maneira mais fácil.

Pensando nos principais medos que possam surgir a partir das incertezas do novo, eu preparei para você um e-book dos 5 maiores erros da agricultura de digital para você não cometê-los. Clica aí embaixo e me conta o que você achou!

Meetup Biotech + AgTech discutiu desafios e soluções na citricultura

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O AgTech Campinas e o Venture Hub realizaram na noite de 11 de junho mais um Meetup Biotech + AgTech. O tema deste encontro no auditório do Venture Hub foi Discutir os desafios e soluções para a Citricultura . Para discorrer o assunto, foram convidados especialistas de instituições públicas e empresas privadas.

Quem abriu  o evento foi Gilberto Tozatti, consultor de Citros na GCONCI e especialista em Agronegócios. Tozatti apresentou o papel de liderança do Brasil na produção global de suco de laranja concentrado congelado (FCOJ em inglês) e o aumento na tecnificação da produção do fruto, exemplificado pelo aumento na produção em conjunto de uma diminuição expressiva da área cultivada. Por último ele falou do aumento da incidência de pragas nos pomares, principalmente por organismos invasores, e o substancial incremento das operações de pulverização para combatê-las.



O segundo a se apresentar foi Marcelino Borges de Brito, Coordenador de desenvolvimento Agronômico e de Mercado na holandesa Koppert. Ele expos o início humilde (mas epifânico) da empresa, quando um fazendeiro reparou que um agente biológico foi capaz de salvar seu cultivo de pepinos. Brito enfatizou que o controle biológico de pragas funciona quando é feito a partir de matéria prima (micro e macro organismos) de qualidade, criando um circulo virtuoso no ecossistema local da lavoura.

Seguindo na linha de controle de pragas em citros, Rodrigo Salvador, Consultor de Desenvolvimento de Mercados na japonesa IHARABRAS, apresentou o a importância das moléculas químicas na proteção da citricultura. Rodrigo apontou que o cuidado e o planejamento no manejo das aplicações de defensivos são fundamentais para tirar maior proveito das moléculas de última geração e garantir a segurança no consumo dos frutos. Por fim, ele apresentou o novo fungicida biológico da IHARA, o ECOSHOT, que fornece proteção ao pomar sem comprometer limites máximos de resíduos nem exigir carência para colheita, comprovando que o consórcio de tratamentos químicos-biológicos é o futuro na produção agrícola.

Encerrando o encontro,  Ricardo Moncorvo, coordenador de assistência técnica  integral no CDRS ( antigo CATI) apresentou o papel de pioneirismo da instituição no suporte e avanço da citricultura paulista. Ele prosseguiu contando a transição do CDRS de uma instituição focada no suporte final da produção  para uma missão de difusão de conhecimento e boas práticas agrícolas, fazendo valer da sua singular capilaridade nos municípios agrícolas. Moncorvo também fechou sua apresentação com questionamentos e  reflexões importantes ao avanço técnico-científico da agricultura.

NDVI é a salvação da lavoura?

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Nesse vídeo irei mostrar para você o que se faz com o NDVI e quais são suas limitações. Com certeza ele pode ser muito útil no dia a dia da lavoura, mas será que é a salvação de todos os problemas?

Os 5 mitos sobre a estimativa de produtividade de pastagens remoto

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Monitoramento do desenvolvimento de plantas

Há uma grande expectativa, devido ao avanço tecnológico e computacional, o uso de imagens de satélite e a aplicação de dados gerados nas estações meteorológicas, na agricultura. Uma dessas aplicações é o monitoramento e a estimativa de produtividade das culturas de forma remota.

A verdade é que essas soluções não são Plug and Play, ou seja, necessitam ser trabalhados e calibrados para utilização, em cada condições específica em que se encontra a lavoura.

Como uma forma de propor um debate e esclarecer algumas dúvidas, elaborei os cinco crenças que eu acreditava, quando se tratava de estimativa de produtividade remoto aplicado à pastagens, antes de iniciar minhas pesquisas nessa área em 2017.

Então vamos lá:

  1. A estimativa de produtividade pode definir a disponibilidade alimento dos pastos?
  2. O modelo pode definir a estratégia de manejo de pastagens?
  3. As imagens de satélite são precisas o suficiente para a predição?
  4. Os drones são melhores para prever a produtividade pela geração de imagens de alta resolução?
  5. As medições no campo são mais precisas que o modelo?

Assista, curta, comente e marque um amigo para ver esse vídeo.

Concorda, discorda, quer entender um pouco mais sobre essa tecnologia? Entre em contato comigo!

Agricultura é um negócio ou um estilo de vida?

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Neste vídeo abordamos se de fato os produtores rurais encaram como um negócio a atividade ou se entendem que é apenas um estilo de vida em que se vive um dia de cada vez. Desta forma, abordamos o que é essencial para entender o custo de produção e custo de oportunidade. O que você acha?

Ferramenta online facilita compra e venda no agronegócio

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Que tal comprar e vender insumos e produtos para o mundo inteiro, de maneira fácil e direto do seu computador ou celular? Esta é a proposta do serviço gratuito oferecido pela CBC Agronegócios (visite aqui). Lançado há 3 anos, o site reúne milhares de empresas negociando os mais diversos produtos e insumos agrícolas, em cerca de 20 mil anúncios.

 

 

Ferramentas como a plataforma CBC Agronegócios têm a capacidade de transformar o teu negócio de regional para global. Imagine que uma que fazenda está localizada em um local dominado há décadas pelos mesmos intermediários, a probabilidade da balança pender para o lado dele é muito maior do que num mercado com concorrência. O que marketplaces como a CBC fazem é servir de vitrine para que os agricultores e os pecuaristas ofereçam seus produtos para um número maior de compradores, aumentando a chance de fazerem bons negócios.

 

O contrário também ocorre: grandes marcas e fornecedores de insumos também estão presentes na plataforma, competindo praticamente “à tapas” para conquistar novos clientes, resultando novamente em economia na hora de adquirir os produtos para tocar a fazenda. Para se ter uma ideia, mais de 1 milhão de toneladas de produtos foram negociados na plataforma, segundo seus criadores.

 

Nós fizemos o cadastro no sistema, foi bem rápido e simples. Em poucos minutos já era possível ter acesso completo ao site. Qualquer produto do agro pode ser negociado pela plataforma: grãos, cereais, oleaginosas, sementes, agroquímicos, álcoois, ácidos e muitos outros. São mais de 500 produtos ofertados na plataforma, que foi concebida para atender toda a demanda do setor.

Acesse cadastre-se em www.cbcagronegocios.com.br  . Também, para maior comodidade,  é possível instalar o aplicativo para Android (clique aqui) ou para iPhone (clique aqui). Use e deixe nos comentários a sua experiência.

Estatística aplicada à gestão agrícola

A era da informação, mais conhecida como a era digital é o período em que vivemos, ela surgiu com a descoberta e utilização de transistores que possibilitou o desenvolvimento de computadores e diversos equipamentos eletrônicos. Esse pequeno componente eletrônico é considerado por muitos como umas das maiores e mais importantes descoberta do mundo moderno.

A era da informação está ligada aos avanços tecnológicos que o mundo vem sofrendo nestes últimos anos logo após a terceira revolução industrial. Tudo isso podemos perceber e sentir na velocidade de comunicação, quantidade de dados e informação na rede mundial de computadores.

Na agricultura não é diferente, existe uma base enorme de dados gerados e constantemente coletados como condições climáticas (precipitação, velocidade do vento, umidade, temperatura) pelos institutos de meteorologia do governo federal.Atualmente, as fazendas do tipo 4.0, possuem enorme base de dados coletados de produtividade da lavoura, utilização de insumos, índice de ataque de pragas, dados pluviométricos, dados das operações do maquinário agrícola, rendimento de trabalho operacional, consumo de combustível, custos de reparo e manutenção, gastos com funcionários e muito mais. Repare que na agricultura moderna, tudo é anotado e controlado gerando enorme base de dados.

A pergunta é, será que todos estes números são utilizados para algo efetivo? É claro que para os principais itens sim, mas e para os dados que não parecem tão óbvios, como poderíamos utilizá-los para uma tomada de decisão. Como dizem por aí, dados são apenas números, quando sabemos tratá-los e processá-los, elas se transformam em informação, e a informação é o que nos ajudam na tomada de decisão.

Para a tratativa dos dados, temos as inúmeras ferramentas estatísticas. Então vamos ao exemplo: Suponha que temos dois tratores que trabalham o turno diário de 8 horas e com coletas de dados de consumo, durante 15 dias de trabalho teremos então 15 dados para cada trator. Considerando que possuem mesma potência e realizam mesmo tipo de operação no mesmo lote.  A forma de coleta de dados é que, ao final do turno ambos os tratores são abastecidos até completar o tanque e anotado o volume de combustível. Os resultados foram:

A média do trator A é de 51,07 e o do trator B é de 58,90 litros por turno de trabalho. Diríamos que o trator B consome mais do que o trator A, na média podemos afirmar que sim, então a tomada de decisão é que na renovação da frota de tratores o trator B é o próximo da lista???

Vejamos então estatisticamente que, ao aplicarmos o teste t de Student ou o teste de hipótese, considerando a hipótese nula H0: B – A = 0 (tratores A e B são iguais) e a hipótese alternativa H1: B – A > 0 (trator B > trator A)

Considerando um nível de confiança de α = 0,05 aceitamos a hipótese nula (valor-p > α) e confirmamos que não existe diferença estatística no consumo de combustível entre os tratores A e B, ao contrário do que o nosso senso comum acreditaria. O gráfico Boxplot ilustra os valores da mediana e dos quartis que dão a ideia de posição, dispersão, assimetria, cauda e dados discrepantes (outliers).

Na Fazenda 4.0, onde os dados são coletados praticamente em tempo real devidos aos  aplicativos e softwares que fazem o controle de máquinas, gestão de frotas, controle de estoques e ferramentas, tornam o setor cada vez mais tecnológico, para todo esse volume de conhecimento e informação, o setor exige um profissional mais qualificado para uma tomada de decisão mais acertiva, com embasamento teórico e conhecimento em ferramentas de análises.

A Inteliagro e a Fazenda 4.0 possuem equipes capacitadas para a solução no campo. Venha nos consultar!

O que é uma arroba de boi e quanto ela vale?

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Arroba do boi e pastagem

Não se confunda. Uma arroba, símbolo “@”, em qualquer lugar do mundo equivale a 15 kg.

A grande confusão vem quando se trata de peso de um animal. Isso é devido à diferença entre o peso do animal vivo e o peso de carcaça.

Carcaça é a soma da carne com o osso, descontado o restante do animal, como a cabeça, entranhas, couro e demais. Na média, o peso da carcaça equivale a 50% do peso do boi vivo.

Por isso, na linguagem do dia-a-dia de quem está envolvido com a atividade, costuma-se calcular a quantidade de arroba de um animal dividindo o peso total do animal por 30, que resulta no peso em arrobas do boi, atrelada ao rendimento da carcaça, que é de 50%.

Para que não haja erros grosseiros, tenha em mente o seguinte raciocínio. Um animal adulto bem acabado possui em torno de 510 kg de peso vivo. Para saber o peso em arrobas, basta dividir esse número por 30, que dá 17@ de carcaça, que ao multiplicar pelo cotação do valor de mercado – julho/2018 – R$ 130,00/@ – dá um total de R$ 2.210,00 por animal. Dependendo do manejo, o rendimento de carcaça pode ser maior ou menor que 50% e isso faz uma grande diferença no final das contas.

O que confunde de fato as pessoas é que o peso em quilogramas é usado para o animal vivo, enquanto a arroba é usada para o peso da carcaça, mesmo que se esteja falando em animais ainda em pé. Ou seja, nos referimos ao peso do animal em arrobas, ainda vivas, pelo seu peso em carcaça.

Um bezerro é desmamado com 7@ e tem 210 kg de peso vivo. As 7 arrobas, ou 105 kg seria o peso de sua carcaça, se fosse comercializada para o abate.

Com um bom manejo de animais machos, é possível obter um rendimento de carcaça superior a 52%, que é a média do Brasil de animais criados a pasto. Segundo os frigoríficos, nos meses seco, 0 rendimento de carcaça cai até 2%. No preço da arroba hoje, com um animal de 510 kg, essa perda representaria um prejuízo de R$ 88,40 por cabeça.

Portante, é importantíssimo ter conhecimento da disponibilidade de forragens, para poder realizar um planejamento da compra de alimentos, para prolongar a engorda, ou então realizar uma venda antecipada ao abate. Para saber mais sobre uma ferramenta de disponibilidade de pastagem, acessem Pasto Sempre Verde.

As principais startups de pecuária no Brasil em 2018

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Fonte: Distrito

O relatório AGTech Mining Report produzido pela Distrito trouxe as principais startups de pecuária em 2018 entre as startups do agro.

O report destaca as startups:

Agromarra, Brabov, Inprenha Supê Soluções, Bovcontrol, PesaFácil, CowMed, IdealSIS, Boi na Linha, Jetbov, IT Bold, Leigado, InoBram e Unibov.

A maior parte das startups é de gestão de rebanhos. Isso evidencia uma grande necessidade do setor por soluções para gerenciar facilmente o rebanho. Além disso ainda temos representantes no segmento de tecnologia para reprodução e até mesmo gerenciamento de leilões. É possível observar a tendência que o mercado de pecuária apesar de ser considerado o mais atrasado do agro, a adoção de tecnologias está acontecendo em algumas vezes mais rapidamente do que em outros setores que tendem em manter o tradicionalismo.

Ainda enxergo ao meu redor algumas startups que em um horizonte muito rápido devem fazer parte desse levantamento, são elas:
Go Farms, BBQ e Pasto Sempre Verde.

Essas vão no próximo nível de gerenciamento sendo equipes, qualidade da carne e produtividade dos pastos.

Todas as startups são extremamente competente e tenho certeza que o ponto em comum é que mais cedo ou mais tarde serão integráveis, ou seja, o pecuarista não precisará de 10 plataformas, ele terá uma com 10 features juntas. Outro ponto relevante é que todas as soluções mostram-se altamente aplicáveis em escala global e a pecuária está presente em muitas partes do mundo, sendo assim, o mercado brasileiro é só o começo.

O relatório na íntegra você encontra no site da Distrito, acesse e veja todos os destaques do agro, não só na pecuária e também todos os atores do ecossistema no país!

Gostou do estudo? Concorda, descorda? Escreva para nós e vamos alavancar o ecossistema no país!

Porque bagaço de usina é diferente da cana de garapa?

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Porque será que o bagaço da usina é diferente do bagaço da cana de garapa?

A resposta é muito mais simples que você imagina. A cana-de-açúcar ao chegar na usina ela passa por um desfibrador que na prática é um conjunto de martelos que trituram a cana sem espremer ela, ou seja, ela é desfibrada antes de passar pelo conjunto de moendas.

Já na garapa, a cana é colocada integralmente em uma moenda que possui muito menos eficiência e muitas vezes uma vez só. Sendo assim, o bagaço da cana de garapa é apenas uma cana amassada enquanto o bagaço da usina é a fibra da cana que foi picada, desfibrada e moída pelo menos quatro vezes.

Você sabia disso ou ainda se perguntava até hoje qual era a mágica na usina?