Qual o seu perfil de líder?

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Você sabia que os seus comportamentos e atitudes dizem muito do seu perfil de líder?

A forma como você se posiciona diante de alguma adversidade, o seu relacionamento, o gerenciamento do seu time podem muito dizer a seu respeito.

Analisar o perfil do colaborador da sua empresa parece ser mais simples, uma vez que você consegue olhar “fora da caixa” e observar de uma forma mais racional os pontos fortes e pontos de melhoria.

Hoje você poderá fazer uma análise do seu perfil e principalmente identificar os pontos a serem melhor desenvolvidos.

Clique aqui e faça o seu teste.

Este resultado não é um modelo fixo, isto é, você pode mudar a qualquer momento esta classificação.

Conte-nos depois qual foi o seu resultado!

 

Liderança Agro

Muito se fala sobre liderança no ambiente corporativo, mas quais são as características de um líder?

Entre as diversas definições, podemos dizer que um líder é aquela pessoa que inspira, influencia e tem credibilidade ao expor uma ideia ou opinião.

Inspiração, influência e credibilidade são habilidades desenvolvidas através de treinamento, prática e repetição. Logo qualquer pessoa pode perfeitamente desenvolver a liderança.

Confira abaixo as principais características que todo o líder deve desenvolver:

1. Mindset

Talvez este seja um dos principais diferenciais para qualquer pessoa que visa um cargo diferenciado. Mindset ou configuração mental é a forma como nos posicionamos no ambiente corporativo e principalmente como direcionamos os nossos comportamentos diante das adversidades. Uma pessoa com Mindset possibilitador certamente consegue identificar oportunidades ao invés de ameaças, foca na solução e não no problema, mostrar como deve ser feito e não simplesmente deixa o outro aprender com os erros.

2. Autorresponsabilidade

O verdadeiro líder não culpa nem julga as outras pessoas pelos erros. Ele consegue identificar as etapas que foram bem desenvolvidas e as que precisam ser realinhadas ou melhoradas. O líder entende que ele é o responsável pelos resultados obtidos, conseguindo assim criar uma outra rota de ação para obter o resultado desejado.

3. Comunicação

A responsabilidade da comunicação é sempre de quem emite a informação. Se a informação que você está passando está sofrendo alguma interferência (distorção, omissão ou generalização), perceba qual padrão você pode modificar para performar melhor na oratória. Confira no blog do Inteliagro o artigo sobre Comunicação.

4. Dar e receber feedbacks

Dar feedbacks da forma correta pode ser muito construtivo, corrigindo assim os pontos a serem melhorados e motivando o colaborador.  Se ainda não leu, confira o artigo sobre comunicação clicando AQUI.

5. Compartilha objetivos

O conhecimento existe para ser compartilhado e não guardado. Com este padrão de pensamento o líder consegue expor a sua ideia de uma forma honesta e transparente ganhando cada vez mais admiradores e pessoas motivadas a fazer acontecer aquele determinado objetivo. Quando este objetivo não é comunicado, as atividades podem ficar desalinhadas uma vez que não está claro o propósito de determinada tarefa.

No próximo artigo você irá identificar em qual estágio de liderança você está.

Se este artigo fez sentido para você, compartilhe na sua mídia social. Talvez outras pessoas possam se beneficiar com este conhecimento. Seja um líder de atitude! As grandes atitudes começam por pequenos gestos.

 

A badalada Inteligência Artificial é mesmo tudo isso?

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O que é hype e o que realmente é útil para a Fazenda 4.0

Sabem aquele xarope que promete curar todos os males, desde a calvície no homem até em deixar a pele das senhoritas mais radiante? Evidentemente é muita responsabilidade para uma emulsão de alguns extratos naturais e te garanto que não deve resolver nada do que lhe é atribuído. Eu tenho a mesma sensação quando me deparo com outro milagre cantado em verso e prosa: A super badalada inteligência artificial (IA). Neste momento o leitor de InteliAgro deve estar se perguntando o porquê desta comparação. Explico.

O termo inteligência artificial que tanto vemos por aí é completamente desconectado com a sua definição acadêmica e assim é feito para “soar sexy”, impressionar investidores na hora de alavancar capital e, claro, para atrair clientes. O que é vendido atualmente como IA é, na verdade, a aplicação de algoritmos de aprendizado de máquina (machine learning), que é apenas capaz de resolver problemas muito específicos, bem longe do que sonhamos um dia conquistar com a inteligência artificial.

Finalmente entrando no assunto deste artigo, a ciência de dados (data science) é o processo de obter, transformar e analisar dados para responder uma questão. Existem apenas 5 tipos de questões que ela pode responder:

 

1) É isto A ou B? (algoritmos de classificação);

2) Isto é estranho? (algoritmos de detecção de anomalias);

3) Quanto? (algoritmos de regressão);

4) Como isto está organizado? (algoritmos de clusterização);

5) O que deve ser feito a seguir? (algoritmos de aprendizado por reforço)

 

É necessário que a pergunta que será feita possa ser respondida com dados. Diante disso, para colher os benefícios da ciência de dados, não basta apenas ter a disposição bons algoritmos, mas também que os dados sejam de qualidade. Para tanto é necessário que estes dados sejam relevantes, conectados entre si, acurados e, finalmente, que sejam suficientes para a tarefa.

Enquanto aguardamos a convergência do mercado de IoT em uma plataforma padronizada, podemos trabalhar com os dados que há décadas coletamos exaustivamente de clima, solo, desempenho e respostas de cultivares, genoma, comportamento de pragas e pestes, entre outros. Estes dados estão aguardando que a aplicação de data science com ferramentas de machine learning resultem na descoberta de conhecimento que possa otimizar o processo produtivo de toda a cadeia agropecuária.

Este ano devemos ajustar nossas expectativas de como, realmente, a ciência de dados estará sendo aplicado na agricultura: na cadeia de insumos agrícolas (pré-porteira), como auxiliar do desenvolvimento de produtos e; no monitoramento remoto das lavouras e pastagens, usando mais dados de plataformas orbitais do que de sensores in loco. Com os anos que virão, testemunharemos o impacto da real Inteligência Artificial no campo, todavia , quem sabe, seja nosso tema para 2020.

É Possível Monitorar Plantas em Tempo Real?

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monitor

Em um mundo cada vez mais conectado, com cada passo seu sendo monitorado, será que também é possível monitorar plantas em tempo real nas lavouras?

Uma simples questão porém com diversas temáticas envolvidas. O monitoramento de plantas é algo que mostra-se essencial para uma agricultura de precisão completa. Saber quais as condições do solo e do clima, dos fluxos gasosos e térmicos e  por fim a resposta das mesmas ao ambiente fará com que o agricultor possa antever qualquer distúrbio e agir diretamente para combater o mesmo. O único problema é: será que é possível fazer isso? Existem sensores que deixem essa operação viável? Existe conexão capaz de captar essas informações em tempo real? É relevante ter informações de todas as plantas?

De fato os questionamentos são relevantes. A agricultura evolui muito rápido mas algumas partes do sistema todo demoram um pouco mais para evoluir. Existem de fato sensores de baixo custo que já são comerciais ou que podem tornar-se comerciais rapidamente. Existe tecnologia de redes mesh que podem resolver o problema da conectividade, mas quando for colocado na balança o que de fato será extraído disso para monetizar o produtor ainda não é bem certo. Algumas propriedades que estão focadas em ter alta tecnologia trabalhando em pról dos resultados facilmente conseguiriam colocar um sistema de monitoramento de plantas e ter retorno financeiro no curto prazo. Afinal todos ali trabalham com tecnologias para aumentar a lucratividade. Quando isso ainda não está implementado e a propriedade está apenas focada em produzir, esse sistema seria apenas algo atrapalhando a produção.

Monitorar plantas em tempo real é de fato possível, é necessário, é lucrativo mas apenas esses sistema não trará benefício se não tiver concordância com os demais sistemas da fazenda.

Passados esses problemas de instalação do sistema, os benefícios são bem grandes. O manejo de sistemas de irrigação, a predição de doenças, o manejo de defensivos, a identificação do ponto ótimo para a colheita, entre outros. Cada uma dessas operações otimizadas em uma propriedade de médio porte pode garantir milhares ou milhões de reais a mais no bolso do produtor ao final da safra.

É possível monitorar plantas em tempo real? Sim!
É necessário? Depende de como a sua produção está hoje.

É lucrativo? Extremamente!

 

Pense nesses pontos positivos e negativos e veja se está na hora certa de você aderir ao monitoramento e a Fazenda 4.0.

 

Você sabe dar feedbacks?

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A construção de feedbacks é uma dificuldade que muitos têm por gerar preocupação em como a outra pessoa irá reagir com a situação.
Confira neste artigo as dicas da equipe Inteliagro para construir feedbacks construtivos e melhorar as relações profissionais.

Imagine a seguinte situação:

O colaborador da sua empresa está sempre errando na execução de determinada tarefa e você resolve intervir criticando a conduta ou até mesmo julgando as suas competências. Será que a empresa terá uma mudança efetiva e ecológica no ambiente corporativo?

Certamente o colaborador irá começar a ficar desmotivado e aos poucos parar de vestir a camisa da empresa. Quem ganha com esta situação? Certamente todos saem prejudicados com tal comportamento.

Agora imagine o mesmo cenário onde de uma forma sutil e elegante são apresentados os pontos fortes do colaborador, o entendimento das dificuldades e os pontos diferenciais que podem ser trabalhados.

Percebe a diferença? Para um mesmo cenário, podemos ter diferentes formas de comunicação.

Este segundo feedback, é chamado de feedback sanduíche, confira a estrutura:

1. Pontos positivos

Reconheça os pontos fortes

Valorize os comportamentos

Motive sempre que possível

2. Pontos a melhorar

Comportamentos a melhorar e suas consequências

Tenha uma escuta ativa com o colaborador

Estude junto a solução do problema

Coloque-se à disposição, acompanhe, dê suporte

3. Confiança no colaborador

Mostre o quanto você acredita no seu potencial

Identifique os pontos que talvez o colaborador não percebeu que tem de diferencial

 

Utilize esta nova ferramenta para melhorar sua comunicação e gerar empatia com qualquer pessoa. A vantagem é que este cenário pode ser aplicado em qualquer situação.

Este conteúdo é exclusivo do programa Fazenda 4.0

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Você realmente precisa de uma previsão de safra?

Nesse post vou te provar que você não precisa de uma previsão de safra.

No último mês desde que participei da maior feira agrícola do país, tenho que responder a seguinte pergunta: É possível ter 98% de acurácia na previsão de safras com imagem de satélite?

Eu pondero todas os pontos positivos e negativos e respondo caso a caso. Mas a grande questão que vem na minha cabeça é: Você realmente precisa de uma previsão de safras? Você descobrir com três ou quatro meses antes quanto vai produzir com 98% de acerto vai fazer você ganhar mais dinheiro?

Para o produtor, na maioria das vezes a informação da previsão de safras não serve para nada. O que muda a vida do produtor é localizar problemas a tempo de intervir para poder produzir mais e mais. As imagens de satélite são ferramentas espetaculares para o monitoramento da produção. Com elas é possível identificar e diagnosticar o que aconteceu com a cultura e dessa forma tentar palear os danos.

Previsões dependem de modelos e de suposições de que algo ocorrerá de uma determinada maneira, algo que na maioria das vezes é extremamente difícil de realmente acontecer.

           Qual informação realmente tem impacto no teu lucro?

Um exemplo é uma plantação de soja que pelas leituras das imagens de satélite está com seu crescimento ideal para a produtividade máxima. O modelo irá predizer isso, porém de repente ocorre um evento de chuva acima da média por dias e os grãos não são corretamente formados. Sendo assim, a predição irá ser totalmente anômala a o que ocorreu de fato.
Pensando da mesma ótica, após esse evento de chuvas acima da média, através dos registros das imagens dali em diante, o produtor aí sim poderá mensurar suas perdas e acionar o seguro rural de porte de documentação que avalia essa perda.

De outra maneira, imaginando uma praga em qualquer cultura, um evento de floração na cana, um déficit nutricional… Todos esses fenômenos podem ser monitorados e seus danos minimizados. O produtor no dia a dia precisa é disso. Cinco porcento a mais ou a menos da sua estimativa da safra não irá ser tão definitiva quanto a redução dos impactos.

É claro que sei o quão valioso é uma previsão de safras precisa para grandes grupos empresariais, para traders, para empresas de logística. Mas tudo isso é baseado em grandes áreas. Estou certo que o produtor tem muitos problemas para ficarem em dúvida se a previsão está com 98% de acerto.

Portanto, antes de imaginar como você vai usar esse dado, imagine quantos dados seriam possíveis de serem usados e gerarem lucro para a produção?

Um dos pilares do Fazenda 4.0 é o da produção. Sensoriamento Remoto aplicado à agricultura é um dos tópicos principais para que o produtor tenha conhecimento dessas ferramentas e como elas farão ele produzir mais.

 

O quê a Fazenda 4.0, fabricar smartphones e a física de partículas têm em comum?

Estatística, muito dela. Mas calma, não será preciso que você conheça Física Aplicada para sua propriedade tirar proveito desta ferramenta. Explico.  Imagine que você produza grãos no cerrado, que exige cuidado especial nos tratos culturais do solo. Se aplicar pouco corretivo, é provável que aquela semente de qualidade que você comprou não produza a quantidade de sacas que ela deveria, fazendo você perder dinheiro. Se aplicar demais, ela terá chegado ao seu máximo de produtividade e você também perderá dinheiro no que foi aplicado desnecessariamente. É aí que entra a estatística como ferramenta auxiliar da produção agrícola.

Neste momento o leitor deve estar cobrando de mim uma resposta mais objetiva à pergunta do título deste artigo, o que farei agora: na natureza e nas coisas que os homens produzem, é raro (podemos até dizer que impossível) fazer algo exatamente igual ao outro, mas na maioria das vezes ficamos satisfeitos em fazer quase parecido. O quão parecido que vai depender dos critérios que nos satisfaçam e também do esforço (leia-se dinheiro) que queremos despender para atingir o objetivo.

 

Figura 1 – Alvo hipotético

Voltando ao exemplo do início, o produtor tem como centro do alvo (Figura 1) certa quantidade de calcário para aplicar por hectare. Se o tratorista andar mais rápido, a quantidade aplicada será menor e o inverso irá ocorrer se ele mover mais lentamente. Caso a rotação na TDP oscilar ou se houver qualquer entupimento parcial, o aplicado real vai ficar atingindo pontos ao redor do centro do nosso alvo imaginário, sendo que o ideal (e praticamente impossível) é sempre acertar o centro, por isso o objetivo é , na maioria das vezes, chegar o mais perto do olho do alvo.

 

Com a devida licença dos detalhes, na ciência os pontos deste alvo hipotético (para os casos corriqueiros) estariam dentro da curva de distribuição normal (Figura 2), com o centro coincidindo com a média (µ) dos valores observados e os intervalos de desvio padrão (σ, ou sigma) abrigando os porcentuais dos casos anotados. Na prática, definimos quais são as tolerâncias que achamos aceitáveis para não nos causar prejuízos e criamos o objetivo de qual será o percentual das situações que estaremos dentro desta tolerância. Quanto menos o processo variar e quanto mais perto do centro do alvo atingir, mais consistente estará a operação. Na Fazenda 4.0, esta consistência é atingida com o uso de sistemas de informação digital, treinamento dos funcionários e gestores, automatização de processos e manutenção adequada de equipamentos.

 

Figura 2 – Curva de Gauss, com os porcentuais incluídos dentro dos intervalos de desvio padrão.

 

Na década de 80, um grupo de engenheiros da Motorola criou a metodologia Six Sigma, o aplicando na produção de eletrônicos. Trabalhando continuamente no aperfeiçoamento dos seus processos, eles definiram o objetivo que apenas 3 em 1 milhão de produtos produzidos fiquem fora das tolerâncias especificadas. Em 2005 a Motorola divulgou que obteve cerca de US$ 17 bilhões em economia só por aplicar a ferramenta.  No caso da física de partículas, o que se procura é o contrário: observações que sistematicamente caem fora da distribuição estatística, com isso confirmando algo que era previsto na teoria. Foi o caso da confirmação provisória do bóson de Higgs (erroneamente chamada pela imprensa de partícula de Deus) em 2013.

Para finalizar, é importante que o leitor que é ligado ao agronegócio e que deseja melhorar o resultado financeiro da sua propriedade se atente às transformações que a Fazenda 4.0 pode realizar no seu negócio. O principal hábito que ele deve criar é o de se aperfeiçoar constantemente, para que sempre possa aplicar corretamente o conhecimento que o fará obter mais usando menos recursos. E lembre-se sempre: Sua fazenda não é muito diferente de uma fábrica  de última geração e nem menos importante que as descobertas que irão mudar o futuro das próximas gerações.

Comunicação Descomplicada

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Você está atingindo níveis satisfatórios na sua vida pessoal / profissional?

Saiba que um dos grandes fatores deve-se ao poder da COMUNICAÇÃO. Isso mesmo!

 

Reflita sobre essas perguntas abaixo:

1. Você cativa e encanta as pessoas com as suas habilidades de comunicação?

2. Quando você expressa o seu ponto de vista, ele é bem aceito pelas pessoas à sua volta?

3. Você tem facilidade em apresentar uma ideia nova com segurança e empatia?

 

Se a sua resposta foi não para alguma dessas perguntas, não se preocupe não. Confira neste artigo as dicas que a equipe Inteliagro preparou para você.

 

Você sabia que o impacto da comunicação está organizado em:

55%  fisiologia (postura corporal)

38% tom de voz (agudo – grave / alto – baixo)

7% palavra (o que de fato é expresso)

 

Nós temos duas mentes: a mente racional e a mente emocional. Apenas 5% das nossas ações são conscientes e 95% são inconscientes. Como podemos aplicar este conceito?

Quando você tenta persuadir outra pessoa falando frases do tipo: “faça isso ou faça aquilo”, “siga estes passos”, geralmente não tem eficácia porque nós seres humanos, adoramos ter o poder da escolha.

A partir do momento que a outra pessoa entende o quanto esta informação ou sugestão pode fazer sentido para ela, a persuasão aumenta em níveis muito maiores porque o receptor enxergou um valor na mensagem que foi passada. Ofereça sempre mais de uma opção para gerar esta sintonia e aumentar a conexão na comunicação.

Um dos maiores segredos para ter uma comunicação eficaz é manifestar um real interesse em ter uma escuta ativa, estar presente na conversa e disposto aprender algo novo. Fazendo isso, certamente você estará criando níveis de Rapport cada vez mais elevados.

 

Entenda que A responsabilidade da comunicação é SEMPRE de quem emite a informação. Esteja ciente da informação que está sendo passada e tire feedbacks da mensagem enviada para acabar de uma vez por todas com frases do tipo: “achei de a pessoa tinha entendido isso”, “eu quis dizer aquilo”.

 

Pratique estas dicas e em pouco tempo irá perceber o quanto você está se comunicando de uma forma eficaz e prática.

Este é um conteúdo do Fazenda 4.0 que irá conectar a teoria acadêmica com a prática no campo de uma forma prática e descomplicada.

Este artigo fez sentido para você?

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Entenda o NDVI, EVI e Produtividade de uma vez por todas

EVI

Entenda o NDVI, EVI e produtividade na agricultura lendo esse post!

Creio que se você chegou até aqui é porque esses termos têm passado pela sua vida atualmente. Como já escrevi aqui antes, embora os índices de vegetação sejam antigos, a popularização na agricultura é bem recente e os profissionais da área devem estar bem atentos para não caírem em ciladas.

O EVI e o NDVI são índices de vegetação. Esses índices nada mais são que um cálculo matemático que normaliza a refletância de imagens em valores que podem ser interpretados como um diagnóstico daquela vegetação.

NDVI é o Normalized Difference Vegetation Index que significa Índice de Vegetação da Diferença Normalizada. O NDVI é um cálculo das bandas que cobrem o vermelho e infravermelho no espectro. Já escrevi sobre ele aqui no InteliAgro, clique aqui para saber mais detalhes.

EVI é Enhanced Vegetation Index que significa Índice de Vegetação Melhorado. É um cálculo que leva em consideração o vermelho e infravermelho como o NDVI mas utiliza a banda do azul para descontar influências atmosféricas no índice.

Ambos índices são vastamente usados e estudados ao redor do planeta. Eu mesmo iniciei no mundo do sensoriamento remoto comparando esses índices para monitorar a cultura da soja no Paraná. São índices muito potentes e tem uma vantagem de terem muitos estudos que embasam suas aplicações em diversas culturas agrícolas e florestais. O único problema é que a maioria das pessoas que querem utilizá-lo hoje em dia estão calculando com o uso de imagens de satélite de “alta” resolução (3-5m) ou com drones (10-30cm). Quando muda-se a resolução drasticamente existe um problema que surge que é mudar-se a definição de o pixel representar uma média de plantas para a planta representar uma média de pixels.

Para a segunda aplicação o uso de índices não é uma unanimidade. Uma planta possui diferentes tipos de estruturas e cada uma delas possui uma resposta diferentes. Por exemplo, a olho nu é possível identificar a diferença de cor entre a parte de cima e de baixo de uma folha, correto? Se aplicarmos um índice de vegetação poderá parecer que a parte debaixo da folha está com algum problema porque não respondeu da mesma forma que a de cima, no entanto é algo normal da fisiologia.

Da mesma forma, em imagens de 5m de resolução, em determinados períodos de análise, é mais provável que capte-se palha ou solo nu do que planta e ao aplicar os índices de vegetação será diagnosticada a deficiência de algo.

Não quero contraindicar os índices de vegetação. O NDVI e EVI são muito bons e eficazes, porém, é necessário que existam profissionais aptos a interpretar os resultados de maneira coerente. Procure sempre um profissional que tenha habilidades e qualificações adequadas para ajudá-lo e faça o uso de plataformas apenas após entender exatamente o que elas estão mostrando. Dessa maneira, o campo só tem a evoluir cada vez mais com uma tecnologia que só vem trazer benefícios.

Quer saber mais ou tem alguma dúvida? Me escreva!

Geotecnologias Aplicadas à Agricultura de Precisão

geotecnologias

Já escrevemos aqui o que é Agricultura de Precisão (AP), mas você sabe como geotecnologias podem ser aplicadas à agricultura de precisão? Vou citar aqui algumas coisas.

Primeiramente a Agricultura de Precisão está diretamente ligada às geotecnologias. O surgimento da mesma deveu-se a popularização do GPS. O caráter espacial é fundamental para que seja feita agricultura de precisão e as geotecnologias são dependentes de um ponto no espaço.

Em cinco tópicos vou abordar como as geotecnologias podem ser aplicadas na AP, são eles:

1 – Sistemas de Navegação Global por Satélites (GNSS/GPS) e Sistemas de Informação Geográfica (SIG):

O entendimento do GPS e de SIG é fundamental para iniciar qualquer atividade em geotecnologias. O GPS através de uma rede de satélites é capaz de mostrar exatamente o ponto da superfície da terra que qualquer receptor estiver. SIG, também conhecido como GIS é um ambiente no qual é possível trabalhar com variáveis espaciais de maneira natural. Nos dias atuais esse ambiente é computacional pode ser um software desktop ou na nuvem com capacidade de espacializar variáveis. É fundamental para entendimento de um talhão através dos conceitos da AP.

2 – Sensores Proximais:

Os sensores proximais são essenciais para o diagnóstico das plantas e/ou solos. Eles são sensores que são passados próximos aos alvos com o intuito de diagnosticar algo com muita precisão. Exemplos deles são sensores de clorofila e sensores de condutividade elétrica aparente. Todos esses sensores devem possuir um receptor de GPS integrado para poderem registrar a latitude e longitude de cada leitura. Esses dados por sua vez serão tratados em um SIG com auxílio de alguma ferramenta estatística.

3 – Sensores Orbitais (Satélites e Drones):

Os sensores orbitais tem a mesma função dos sensores proximais, porém a resolução deles é um pouco menor. Os principais são as imagens de sensores embarcados em satélites e em drones. Esses sensores geram imagens que tratadas podem diagnosticar diversos problemas ou atributos da área. Os sensores são fundamentais para a AP.

4 – Geoestatística:

A geoestatística é uma matéria chave para interpretar variáveis espaciais. Com ela é possível criar malhas e extrapolar dados para o espaço estudado. O conhecimento e estudo da mesma é vital para que um projeto de AP não replique dados não reais.

5 –  Gerenciamento de Custos:

Por fim, o gerenciamento de custos deve ter caráter espacial para avaliar a viabilidade econômica da adoção de técnicas de AP. Saber elaborar um projeto com uma análise precisa é algo que traz solidez e confiança ao projeto.

 

Com essas cinco disciplinas dominadas, qualquer profissional estará apto a gerenciar técnicas de AP em suas fazendas ou em seu trabalho. Para auxiliar nesse domínio, estamos elaborando um módulo dentro do Fazenda 4.0 para formar profissionais cada vez mais preparados.

Se não concorda ou tem alguma dúvida, me escreva!