Sistema para tratamento de efluentes de piscicultura acoplado a hidroponia

O Minuto Inteliagro de hoje será com o Prof. Dr. Ariovaldo Silva, graduado em Tecnologia Sanitária Modalidade Saneamento pela Universidade Estadual de Campinas (1989) e Engenharia Civil pela Escola de Engenharia de Piracicaba (2014).

Especialista nas áreas de saneamento rural, microbiologia,tratamento de efluentes e qualidade da água.

Neste vídeo, será abordado uma das maneiras para tratamento de efluentes via piscicultura.

Guerra ideológica na ANVISA poderá forçar o Brasil a importar grãos

As ações do Ministério Público Federal (MPF) na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) têm deixado os produtores rurais em alerta. O MPF, amparado em alguns estudos da Organização Mundial da Saúde tem pressionado a ANVISA a proibir a comercialização de diversos defensivos agrícolas, entre eles o glifosato, o Paraquate e o 2,4-D, sob a alegação de que estas moléculas causariam câncer.

O grande problema para a agricultura está no fato de que o manejo do plantio direto depende muito destas substancias e o banimento delas sem a devida apresentação de alternativas tão eficientes quanto, ocasionará uma migração em massa para o cultivo convencional, destruindo todos os avanços obtidos nas últimas décadas em produtividade e meio ambiente. E não para por aí. Segundo Fabrício Rosa, da Aprosoja Brasil, é necessário debater todos os efeitos negativos que o banimento trará à economia brasileira e explica: “A proibição do produto pode ter impacto de até 50% na produção nacional de grãos e fibras. Com isso a Balança Comercial terá um déficit na ordem de US$ 30 bilhões”. Sem cautela o Brasil deixará de ser exportador agrícola para virar importador, logo nos primeiros anos do banimento.

Evidentemente a esmagadora maioria dos agricultores e câmaras setoriais são a favor do uso seguro de defensivos agrícolas, todavia qualquer proibição do uso destes deverá ser feito em base de estudos conclusivos e bem fundamentados. Quando uma substância é homologada e colocada no mercado, ela passa por anos (e em muitos mais de 10 anos) de ensaios quanto a nocividade à saúde humana e de outros animais, atestando a sua segurança. Por isso qualquer revisão neste quesito deveria ser pontual e em situações conclusivas, principalmente naqueles casos em que os efeitos surgiram após longos prazos de acompanhamento. Rupturas abruptas alimentam a desconfiança de que os caráteres ideológicos estão se sobrepondo a lógica técnica e econômica do processo.

Você já imaginou uma fazenda submersa?

Para a maioria das pessoas a ideia de ter uma  fazenda no fundo do mar pode soar estranho, mas se depender de alguns pesquisadores italianos , isto não estará mais na imaginação de poucos. Com o nome de Nemo’s Garden, o projeto tem o objetivo de criar biosferas submersas para produção agrícola, como se fossem estufas ancoradas no solo marinho.

O ambiente aquático é mais propício para as plantas do que pode parecer: a temperatura é praticamente constante, tem muita luz solar próxima à superfície, a biosfera está isolada de doenças e pragas. Além de tudo isso, o desenho permite que a umidade da micro atmosfera constantemente condense nas paredes dos balões e alimente as plantas ali cultivadas.

Evidentemente não devemos nos preocupar com este sistema competindo com as estufas (agora tradicionais) em um futuro próximo, mas quem sabe o melhor entendimento da tecnologia possa trazer uma solução nova para países carentes de espaço e com grandes áreas costeiras. Vamos aguardar!

 

Nemo's Garden 1

Nemo's Garden 2

 

Você sabe calcular a escala de uma imagem de satélite?

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Esta dúvida frequentemente aparece para quem tem que fazer algum trabalho com imagens de satélite.

Para facilitar a visualização na planta ou no mapa, a opção zoom é sempre a mais utlizada. Mas qual a melhor escala para trabalhar?

Essa questão pode ser facilmente resolvida através do pixel da imagem.

Sem título

Para este exemplo, a resolução espacial do raster é de 1,34m.

Para dimensionar a escala a partir do raster basta acharmos a área do pixel: 1,34 x 1,34 = 1,79 m²

1,79 x 2 = 3,58m²

3,58 x 1000 = 3580

Logo a melhor escala a ser trabalhada é 1:3.580

Capturar

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Pedometria

O Minuto Inteliagro de hoje será sobre uma das áreas da Ciência do Solo.

1. Você sabe o que é Pedometria?

2. Qual a relação da Pedometria com a Ciência do Solo?

3. Pode ser estudado por meio qualitativo ou quantitativo?

Quem nos explica este assunto é a Profª Dra. Mara de Andrade Marinho, pesquisadora e professora da Universidade Estadual de Campinas especialista nas áreas de Pedometria, Física, Manejo e Conservação do Solo e Sensoriamento Proximal de Solos

Acesse o vídeo e tire suas dúvidas!

 

Interessou pelo assunto?

Saiba mais: https://dl.sciencesocieties.org/publications/vzj/abstracts/12/3/vzj2012.0185

3 maneiras de medir uma APP

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app_inteliagro

 

Com o novo código florestal e o CAR (Cadastro Ambiental Rural), muitos agricultores estão deparando-se com um problema: como medir a APP (Área de Preservação Permanente) de um rio ou lago. Aqui vou colocar três formas práticas de fazer isso, confira!

1- Trena:

trena

Em áreas pequenas, a trena ainda é uma grande aliada. Se você tem uma APP e quer checar se ela tem o tamanho necessário (Clique aqui para saber o tamanho necessário). Use a trena e fique seguro de estar dentro da lei!

 

2. GPS:

gps

Para áreas um pouco maiores, o uso de um GPS é fundamental. No momento do Georreferenciamento da propriedade, peça para o técnico medir e mapear a APP que será muito importante para o processo do CAR.

3. SIG (Sistema de Informação Geográfica):

sig

Em áreas muito grandes, é necessário utilizar imagens de satélite de alta resolução e um sistema de informação geográfica para medir a APP. Em algumas áreas isso pode ser feito com o Google Earth, já em outras regiões que não possuem imagens de alta resolução disponíveis, é necessário comprar as mesmas de um revendedor.

 

Ainda tem dúvidas? Veja o nosso hotsite do CAR!

Geração de Energia Elétrica na Propriedade Rural

O Minuto Inteliagro de hoje será sobre as fontes de geração de energia elétrica na propriedade rural.

  • Você sabe qual a resolução da ANEEL que o proprietário rural está enquadrado?
  • Posso comercializar a energia elétrica gerada?
  • Quais são as fontes de energia elétrica para minha propriedade?

Quem nos explica é Prof. Dr. Luiz Antonio Rossi, da Faculdade de Engenharia Agrícola da UNICAMP e pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (NIPE-UNICAMP). Acesse o vídeo abaixo e divulgue para seus amigos.

 

 

A palha da cana pode gerar mais energia do que Itaipu?

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cana

 

A resposta para essa pergunta é: isso não importa!

Utilizar a palha da cana-de-açúcar para gerar energia é um fato que vem de encontro com a mecanização da colheita. Antes de mecanizar este processo, a palha era toda queimada em campo para auxiliar no processo da colheita. Com a instituição do protocolo agroambiental no estado de São Paulo, a queima foi proibida e consequentemente a disponibilidade de palha no campo.

Com a mecanização vieram diversos problemas como a compactação do solo, o retardamento da brotação da soqueira e a proliferação de doenças. Ao mesmo tempo vários benefícios como a eliminação da emissão de gases do efeito estufa e cinzas, a diminuição da temperatura da superfície do solo (que está coberto) e a melhor fixação de carbono no solo.

Tendo esses prós e contras em pauta e sem muitos estudos para basear-se, o setor produtivo começou a experimentar algumas técnicas para manipular essa palha. Algumas usinas deixam a palha no campo sem nenhuma alteração, outras colhem com o ventilador com menos potência (levando mais palha junto com a cana para a usina) e outras ainda enfardam a palha que está no campo após a colheita e cada uma delas tem um resultado diferente. Isso é por conta de diversos fatores influenciarem a retirada da palha. Alguns deles são: declividade, tipo de solo, clima, variedade de cana, distância da usina entre outras.

Para utilizar e quanto utilizar de palha para a produção de energia é necessário fazer-se diversos estudos e entender completamente a área, portanto não é possível estimar a quantidade de palha a partir da cana e extrapolar isso para o quanto de energia é possível produzir. Até mesmo porque a capacidade de produção ainda é pequena.

Portanto tome cuidado com comparações! É uma ótima opção, mas precisa de muitos cuidados para que não seja prejudicial!

Participações Minuto Inteliagro

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O Minuto Inteliagro está saindo do forno com todas novidades e tendências do agronegócio.

Os videos serão compostos por um curta de 1 minuto para cada especialista da área expor seu ponto de vista e conhecimento em determinado assunto na área agrícola.

O primeiro vídeo será lançado dia 29/06 (segunda-feira) com a participação do Prof. Dr. Luis Antonio Rossi com o tema: Geração de Energia Elétrica na Propriedade Rural.

Conheça abaixo as áreas de atuação dos quatro especialistas que irão iniciar os vídeos.

 

PROF. DR. LUIS ANTONIO ROSSI

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Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Escola de Engenharia de Lins-EEL (1981), mestrado em Engenharia Elétrica pela Escola de Engenharia de São Carlos Universidade de São Paulo-EESC-USP (1989) e doutorado em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo-EPUSP (1995). Atualmente é professor assistente doutor da Universidade Estadual de Campinas, na Faculdade de Engenharia Agrícola. Tem experiência nas áreas de Engenharia Elétrica e Engenharia Agrícola, com ênfase em Uso de Energia Elétrica Em Atividades e Processos Agrícolas, atuando principalmente nos seguintes temas: energização rural, planejamento energético, geração descentralizada, eficiência elétrica, ou seja, conservação e uso racional de energia elétrica em construções rurais e ambiência. É pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético-NIPE-UNICAMP, onde desenvolve pesquisas na área de fontes renováveis, especificamente em prospecção de potencial e aplicações específicas das energias fotovoltaica e eólica.

PROFA. DRA.MARA DE ANDRADE MARINHO

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Professora Livre Docente da Faculdade de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Campinas, possui Graduação em Agronomia (Universidade de São Paulo, 1979), mestrado em Agronomia área de Solos e Nutrição de Plantas (USP/ Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1991), doutorado em Agronomia área de Solos e Nutrição de Plantas (USP/ Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1999) e Pós-Doutorado em Geofísica e Sensoriamento Proximal de Solos (Universidade da Coruña, 2012). Desde 2002, desenvolve suas atividades de ensino, pesquisa e extensão junto à UNICAMP/ FEAGRI em Agronomia e Engenharia Agrícola, com ênfase nas áreas de Pedometria, Física, Manejo e Conservação do Solo e Sensoriamento Proximal de Solos, com desenvolvimento de estudos e pesquisas e orientação de alunos de graduação e de pós-graduação nos seguintes temas: avaliação da qualidade estrutural do solo em sistemas agrícolas, otimização da amostragem de solos e manejo localizado de culturas, modelagem da perda de solo por erosão, avaliação de terras e planejamento do uso da terra, geotecnologias aplicadas aos estudos do meio físico.

  PROF. DR. ARIOVALDO JOSÉ DA SILVA

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Graduado em Tecnologia Sanitária Modalidade Saneamento pela Universidade Estadual de Campinas (1989) e Engenharia Civil pela Escola de Engenharia de Piracicaba (2014), com mestrado e doutorado em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (1999 e 2005). Possui Pós-doutorado pela Escola de Engenharia de São Carlos/USP, onde desenvolveu o projeto intitulado “Digestão Anaeróbia Direcionada para a Produção de Butanol” no período de 01/07/2011 à 30/06/2012, financiado pela FAPESP. Atualmente é professor doutor e coordenador associado de graduação na Faculdade de Engenharia Agrícola – FEAGRI da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. É pesquisador responsável por 3 projetos de pesquisa: (1) “Digestão Anaeróbia de Águas Residuárias Direcionada para a Produção de Butanol e Etanol” financiado pela FAPESP; (2) “Obtenção de um esquema tecnológico que permita maiores níveis de produção de biogás no tratamento anaeróbio de resíduos biodegradáveis mediante adição de minerais garantindo a qualidade do efluente como melhorador de solos”, financiado pela CAPES por meio do Acordo de Cooperação Internacional MES-CUBA; e (3) “Desenvolvimento de sistema para tratamento e reuso de efluentes de piscicultura intensiva utilizando sistema combinado de reatores anaeróbio e aeróbios de alta taxa integrados a sistema de hidroponia”. Orientou 5 trabalhos de conclusão de curso e 4 trabalhos de iniciação científica e, atualmente orienta 1 aluna de iniciação científica,4 alunos de mestrado e 1 aluna de doutorado. Publicou 9 artigos completos em periódicos e 15 publicações em anais de eventos científicos, resultando em 115 citações no Web of Science (ISI) e 202 citações no Scholar Google. Possui experiência (14 anos) em indústria química e de alimentos, na área de utilidades e tratamento de efluentes.Possui experiência na área de Engenharia Sanitária e Gestão Ambiental, com ênfase em Estudos, Caracterização e Tratamento de Efluentes Industriais, atuando principalmente nos seguintes temas: bactérias redutoras de sulfato, águas residuárias, remoção de sulfato, processos biológicos e tratamento de águas residuária, gestão de residuos e digestão anaeróbia de águas residuárias, fermentação anaeróbia.

PROF. DR. INÁCIO MARIA DAL FABBRO

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Possui graduação em Agronomia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz (1968), mestrado em máquinas agricolas pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz (1970) e PhD em Engenharia Agrícola – Michigan State University (1979). Atualmente é professor titular junto a Universidade Estadual de Campinas e diretor executivo do Centro de Pesquisas Avançadas Wernher Von Braun em Campinas. Tem experiência em Engenharia Agrícola, com ênfase em Propriedades Mecânicas de Materiais Biológicos, atuando principalmente nos seguintes temas:linear and non linear elasticity and viscoelasticity, mechanics of continuum media, finite element analysis, laser and moiré techniques and laser biospeackle.