Em uma entrevista coletiva nesta segunda (4/5) a ministra do MMA sacramentou o que todos nós já esperávamos: a prorrogação do prazo final do CAR.
Com a prorrogação já prevista pela lei e com apenas 25,1% das propriedades rurais cadastradas no sistema, entende-se que esse movimento é natural e deveria acontecer.
Apesar de diversas controvérsias, o novo código florestal trouxe consigo uma ferramenta bastante eficaz para o monitoramento das obrigações ambientais dos proprietários rurais. O cadastro faz com que todas as esferas políticas, econômicas e sociais tenham conhecimento da situação ambiental atual da agricultura e onde é possível chegar.
Minha opinião é que o único problema do Cadastro e conscientizar toda a população da importância do mesmo. Alguns amigos que estão auxiliando agricultores na hora de fazer o CAR, dizem que a maioria não sabe o que é ou se sabem desdenham dele. Saber para o que serve e os benefícios a curto, médio e longo prazo é o que irá fazer que os agricultores tenham como objetivo fazer um cadastro correto e neste novo prazo.
Começamos a contagem regressiva para o novo prazo limite com a esperança que agora será diferente.
E você, o que achou do anúncio?
O que o governo espera com o adiamento do CAR
Dia do Trabalho no Campo
O primeiro de maio é o dia internacional do trabalho. Na agricultura muitas vezes o trabalho tem de ser feito todos os dias da semana e do mês sem que ao menos possamos para um dia para refletir e comemorar. Por conta disso o InteliAgro deseja a todos os trabalhadores do agronegócio um Feliz dia do Trabalho!
CAR é prorrogado por 1 ano
Para o alívio de muitos proprietários rurais, o Cadastro Ambiental Rural foi prorrogado por 12 meses a contar da próxima segunda-feira (04 de maio). A informação foi confirmada pelo secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, durante audiência pública nesta quinta-feira na Câmara dos Deputados.
O anúncio oficial deve acontecer na próxima segunda-feira em coletiva de imprensa, com a presença das ministras Izabella Teixeira e Kátia Abreu.
Em breve postaremos maiores novidades a respeito do Cadastro Ambiental Rural.
Conheça a flor que possui capítulo e produz óleo de alta qualidade
Estamos falando do girassol, uma bela planta que possui uma inflorescência maravilhosa.
A equipe InteliAgro esteve semana passada em Campo Novo do Parecis – MT para observar de perto esta importante cultura. Campo Novo do Parecis fica localizada 384 km ao noroeste da capital Cuiabá, é o maior produtor de girassol e milho pipoca do país, que atende a indústria alimentícia Yoki instalada na cidade.
No Brasil, a maior parte da produção agrícola do girassol destina-se à produção de óleo comestível. O óleo de girassol possui elevado teor de ácidos graxos poliinsaturados (65%) em média sendo que quase a totalidade deste poliinsaturado é constituído de ácido graxo linoleico (ômega 6), sendo assim é destacado pelas excelentes propriedades nutricionais e funcionais à dieta humana.
Outra parte da produção destina-se à alimentação animal por possuir elevados índices proteicos, seja pelo farelo resultante da prensagem dos grão, seja pela utilização como silagem e em menores escalas parte da produção é utilizada para alimentação de pássaros domésticos.
O CAPÍTULO do girassol refere-se à inflorescência da planta, e todas elas ficam voltadas para a mesma direção, para a face leste, ela não segue o sol como dizem alguns mitos. Curiosamente após a florada as flores do girassol se curvam para baixo e os grão desta oleaginosa começa a madurar dando início ao processo de senescência. Os grão constituem por toda a parte central do capítulo e as pétalas ficam circunscrita aos grãos.
O estado do Mato Grosso é o maior produtor de Girassol do país, este ano foram cultivados mais de 102 mil hectares segundo a CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) que corresponde em mais de 86% da área cultivada no país. A produtividade estimada da oleaginosa no estado é de pouco mais de 26 sacas por hectare. Espera-se que nesta safra colha mais de 184 mil toneladas do grão no Brasil, só no Mato Grosso a estimativa é de 161 mil toneladas, isso representa mais de 87% da produção nacional.
A maior parte da produção de grãos da região de Campo Novo do Parecis está no início do período da florada.
Com a ajuda do clima, Paraná poderá ter nova safra recorde.
Divulgada hoje (27), a projeção do relatório de abril feito pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento do Estado do Paraná informa que a produção paranaense de grãos da safra 2014/15 tem potencial para ser uma das maiores do últimos anos, alcançando 37,4 milhões de toneladas. Deste total, cerca de 22 milhões de toneladas são da safra de verão (já colhidos) e os outros 15 milhões são da 2ª safra de milho e da safra de grãos que ainda estão em campo e, portando, dependem do comportamento do clima daqui para frente.
Segundo o Secretário da Agricultura do estado, Norberto Ortigara, as condições climáticas estão favoráveis ao desenvolvimento das lavouras, com temperaturas amenas e chuvas regulares. Todavia ele avisa: “Mas existe o risco de perdas com a chegada do inverno e quedas abruptas de temperatura”.
Nós do Inteliagro sabemos que esse risco existe, mas se tratando de clima, fazemos nossa torcida para que o agricultor paranaense tenha uma safra de encher os olhos.
O Engenheiro Agrícola ganha bem?
Essa é uma dúvida que muitos leitores do InteliAgro têm. O Engenheiro Agrícola ganha bem? Vale a pena para quem está escolhendo a profissão, cogitar a engenharia agrícola?
Para responder aqui vou deixar de lado aquele papo de polivalência e que existem muitos tipos de trabalhos que o engenheiro agrícola pode desempenhar para falar em específico do meu ciclo de amigos mais próximos.
Da minha turma de faculdade, por incrível que pareça, apenas uns 20% saíram totalmente do mercado agrícola. Estão em consultorias, empresas de cosméticos e bancos. Eles ganham bem? Sim, muito bem.
Do restante que ficou no mundo agrícola, existe gente nas mais variadas funções. Desde colhedores de cana até a gerentes agrícolas. Ganham bem? Isso depende.
Existem alguns fatores que influenciam no salário de engenheiros, mas a maioria deles está ligado ao lado pessoal de cada um. Quanto cada um tem de ambição e resignação faz com que ganhem mais ou menos. A formação oferece uma infinidade de opções que com muito trabalho traz outra infinidade de oportunidades.
O Engenheiro Agrícola ganha bem? Sim os bons ganham muito bem. Assim como os bons médicos, bons dentistas, bons pedreiros.
Concorda ou discorda de mim? Me escreva!
Agrishow 2015
Faltam 4 dias para o início do maior evento agrícola do país!!!
27 de abril a 1 de maio – das 8hs às 18hs
A Agrishow é uma Feira Internacional de Tecnologia Agrícola localizada na região de Ribeirão Preto, SP.
Nesta feira estarão as maiores novidades do agronegócio brasileiro. É uma feira essencialmente de negócios, marcada pelas demonstrações de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas em. Neste evento, os visitantes encontram os principais lançamentos no mercado nacional e mundial.
Agrishow reúne todos os segmentos da cadeia produtiva do agronegócio do Brasil, permitindo uma aproximação maior de todas as áreas envolvidas e uma compreensão maior dos problemas junto com a busca de soluções comuns.
Consulte aqui a lista de expositores do Agrishow 2015.
Não deixe de acompanhar nosso blog! Em breve a equipe Inteliagro postará as maiores novidades da área agrícola que estão no mercado.
Obrigado e volte sempre!
A produção de grãos na Safra 2014/15
A CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) lançou recentemente seu 7º Levantamento de Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos. A estimativa da produção da safra 2014/15 é de 200,68 milhões de toneladas em uma área de 57,33 milhões de hectares. Com relação à safra 2013/14, haverá um acréscimo de 3,6% na produção em uma área 0,5% maior, puxada principalmente pelo crescimento de produção da soja de 9,5%.
O resumo executivo do levantamento também informa as seguintes condições:
- Arroz: A colheita está avançada e as lavouras estão em boas condições;
- Algodão: O plantio foi concluído e a cultura está na fase de floração/frutificação, em boas condições. No centro sul da Bahia há um alerta de baixa restrição hídrica;
- Feijão 2ª safra: Estimativa de redução de área na maior parte do país;
- Milho 1ª safra: A colheita já está praticamente concluída. Há redução de produção em função da diminuição da área plantada;
- Milho 2ª safra: O plantio está praticamente finalizado com uma expectativa de ligeira redução da área cultivada. Há também a expectativa de bom potencial de produtividade;
- Soja: A colheita está sendo realizada em todos os estados produtores, com exceção de Roraima.
O mapa abaixo mostra as condições hídricas nas principais regiões produtoras do Brasil:
Para maiores informações sobre o levantamento, acesse o arquivo completo aqui.
Como fazer a avaliação econômica de projetos agropecuários
A análise econômica de um projeto em etapas: diagnóstico, estudo de mercado e engenharia de projeto e avaliação que estão descritos a seguir.
-Diagnóstico
O diagnóstico é dividido em três partes: caracterização da empresa, descrição dos capitais e identificação da viabilidade de longo prazo. A caracterização da empresa (ou propriedade rural) são os dados de identificação: sua localização, tamanho e valor atual, seus registros oficiais, tipo de administração, entre outros.
A descrição dos estoques de capitais que a empresa/instituição controla ou possui engloba o detalhamento sobre os tipos de capitais:
– capital natural (solo ou terra onde serão feitos os investimentos) – que contempla informações sobre o uso atual e a capacidade de uso dos solos, limitações legais que possam existir ao uso dos recursos naturais, além da valoração monetária destes recursos;
– capital humano – que é a mão-de-obra que trabalha na propriedade, inclusive os proprietários;
– capital físico – máquinas, equipamentos e benfeitorias existentes, seu valor atual e vida útil restante, além da utilização desses bens de capital em cada uma das atividades da propriedade.
A viabilidade de longo prazo da empresa contempla uma avaliação sobre a rentabilidade das atividades desenvolvidas. Nessa etapa do diagnóstico, deve-se fazer uma análise dos custos totais de produção, englobando a remuneração a todos os fatores de produção, contemplando custos variáveis e fixos.
-Engenharia de Projeto
A engenharia do projeto define por um lado o que, como, quando e quanto será produzido de bens e serviços, e, por outro, o que, como, quando e quanto de cada recurso será necessário para gerar tal produção. A engenharia de projeto descreve, de forma completa, a tecnologia proposta, ou sistema de produção, e quantifica fisicamente o uso dos fatores de produção, ou recursos, e a produção esperada do bem ou serviço; relaciona os itens a serem adquiridos ou construídos e as operações e atividades a serem realizadas. Nessa fase são gerados ou elaborados os orçamentos de receitas, de investimento e de despesas (custos operacionais) do projeto.
O estudo do mercado, combinado à engenharia do projeto, permite gerar o fluxo de caixa da empresa com o projeto, que contém os valores do investimento, das receitas, do custo operacional e, finalmente, do saldo ou entradas líquidas do projeto no tempo. De fato, a maneira mais correta de elaborar os fluxos de caixa de projetos é fazê-lo em três etapas:
– na primeira, elabora-se o fluxo de caixa da propriedade sem o investimento proposto, cujos dados sobre o valor do patrimônio, das receitas e despesas (caixa) vêm do diagnóstico da empresa;
– na segunda, elabora-se o fluxo de caixa da propriedade com o investimento proposto no projeto;
– na terceira etapa gera-se o fluxo do projeto.
– Avaliação econômica do projeto
A avaliação de projetos é elaborada sob diferentes aspectos, como a análise de viabilidade econômica realizada a partir dos valores do fluxo de caixa do projeto, por meio de diversos critérios e avaliação financeira, que consiste em identificar se os saldos líquidos acumulados do projeto são positivos ao longo do tempo.
As análises de viabilidade econômica são realizadas a partir dos valores do fluxo de caixa do projeto, por meio de diversos critérios, tais como:
– a taxa interna de retorno (TIR), que mede a rentabilidade média percentual do investimento;
– o VPL, que mede a rentabilidade absoluta do projeto, considerando o fluxo de caixa descontado a taxa média de atratividade (TMA), que é a taxa de juros de longo prazo – TJLP definida pelo Banco Central do Brasil;
– a TIR, que levanta o total de juros obtidos em cima do capital, ou seja, a taxa de juros que torna o VPL igual a 0;
– o Payback, que mostra o tempo necessário para levantar o capital investido;
– a Relação Beneficio/Custo (B/C), que relaciona os benefícios de um projeto ou proposta, expressos em termos monetários e seus custos.
Todos os métodos têm por objetivo indicar se o projeto é viável ou não economicamente e permitir selecionar um projeto entre outros.
Minuto Inteliagro – Cadastro Ambiental Rural
É com muito prazer que estamos estreando nosso nosso novo canal!
O Minuto Inteliagro será composto por videos, webnários e entrevistas sobre as novidades e tendências do mundo agrícola. Não deixe de acompanhar!
Nosso primeiro video é um curta sobre o Novo Código Florestal (Lei Federal 12.651/12), mais especificamente o Cadastro Ambiental Rural.
[kad_youtube url=”https://www.youtube.com/watch?v=91V1SnJ-irk” width=320 height=180 ]
Deixe sua opinião! O que achou deste novo canal? Deixe sua sugestão para o próximo video que você gostaria de ver!!