Curva de Nível, Cálculo II, e Curva de Nível Agrícola

1

Cálculo II


Você que estudou Cálculo II deve saber o que é curva de nível, pode ser chamado também de gráfico de função de várias variáveis. Agora, se você tem um pouco de noção sobre a agricultura deve saber também o que são curvas de nível utilizadas para o controle da erosão de solo, prática conhecida também como terraceamento agrícola. Qual a diferença entre eles?

Na matemática uma das técnica para descrever o comportamento de uma função de duas variáveis consiste em descobrir no plano xy os gráficos das equações f(x, y) = k para diferentes valores de k . Os gráficos obtidos desta maneira são chamados Curvas de Nível da função “f”.

Matematicamente falando:

f: A⊂R²→R                    Curva de nível k: {(x,y) ∈ A tal que f(x,y) = k

1

Observe a seguinte equação: f(x,y)=x²+y² e, portanto a curva de nível será o gráfico da equação x²+y² = k.

1

No mapa topográfico ou mesmo o levantamento dos terraços, as curvas de nível são projetados por pontos de igual altitude formando linhas que representam mesma altitude em relação ao nível do mar, portanto os eixos “x” e “y” podem ser representados por um plano e o eixo “z” pela altitude, e se projetarmos as curvas de nível pelo plano (x,z) ou (y,z) observaremos várias linhas retas paralelas, desta forma obviamente as curvas de nível não se interceptam. Observe as curvas de nível no mapa topográfico:

1
Mapa de Contorno

Na prática as curvas de nível ou curvas de contorno são importante para projetos que envolvem a hidráulica, principalmente na contenção de erosão do solo causado pelas águas pluviais através do levantamento de terraços.

Sem título
Terraceamento Agrícola

Na China a plantação de arroz irrigado por inundação exige ainda mais, a encosta da montanha é recortada para o plantio em nível, porque a água deve recobrir toda a superfície de plantio. Neste ponto a água não perdoa, as curvas de nível ou os recortes da encosta devem estar perfeitamente niveladas para o sucesso do sistema de produção caso contrário a água escoaria para o desnível mais baixo. As linhas de recorte da encosta é um bom exemplo ilustrativo de uma curva de nível ou de um mapa de contorno.

Sem título
Plantação de Arroz – China

Respondendo a pergunta acima, não existem diferenças entre Curva de Nível de Cálculo com a Curva de Nível de um mapa topográfico ou terraceamento agrícola, elas nada mais são que a aplicação da teoria na prática.

Porque eu tenho orgulho de ser Engenheiro Agrícola

1

dia_eng_agricola

Há sete anos atrás, infelizmente, eu não sabia exatamente o que um engenheiro agrícola fazia. Era aluno da UNICAMP e estava um pouco insatisfeito com outro curso que fazia na época.

Essa insatisfação que mudou tudo. Comecei a buscar algum curso que valorizasse a multidisciplinaridade e que realmente me desse a bagagem para poder revolucionar algumas coisas através de muito trabalho.

Com um pouco de sorte, consegui encontrar alguns estudantes da Faculdade de Engenharia Agrícola da UNICAMP e eles fizeram com que eu tivesse a curiosidade de procurar o que um engenheiro agrícola fazia.

Recordo que ao procurar informações a respeito não encontrei nada que fosse realmente útil para sanar minhas dúvidas, desta maneira, fui até o prédio da FEAGRI e então soube que os engenheiros agrícolas eram profissionais que estavam espalhados pelos mais diversos meios, até mesmo os não agrícolas, pela capacidade de serem analíticos e multidisciplinares.

Isso me chamou atenção e então prestei o vestibular novamente, desta vez sabendo que iria para um curso diferenciado e com o perfil que sempre busquei. Assim vou contar aqui algumas coisas que descobri durante a graduação que fizeram com que eu quisesse escrever esse post hoje.

Infelizmente nem tudo é como esperamos. Assim que iniciei o curso, toda minha família e meus amigos acharam que eu estivesse cursando agronomia (confesso que alguns até hoje em dia pensam isso). Descobri ao longo do curso que isso é algo que realmente aflige. É um curso muito diferente, mas por ser muito menos popular do que agronomia estamos fadados à comparação.

Ao longo dos anos também descobri que existem 5 grandes áreas de estudo dentro da Engenharia Agrícola:

  • Máquinas Agrícolas;
  • Pós-Colheita;
  • Irrigação;
  • Construções Rurais;
  • Planejamento Agrícola.

Outro fato importante que descobri é que pelo curso ser muito multidisciplinar, cada aluno deve buscar uma área para ser especialista e a melhor forma é fazer uma iniciação científica ou um estágio. Escolhi por fazer iniciação científica em uma área que me chamava atenção por ser ambiciosa: sensoriamento remoto (ou seja, ver as plantações por imagens de satélite). Imaginava que eu seria poderoso por controlar a agricultura do mundo todo sentado na frente de um computador. Acho que a missão foi cumprida, me sinto assim hoje em dia.

Claro que acontecem alguns problemas na vida dos futuros engenheiros agrícolas (e nem estou falando de cálculoIII, resmatII ou físicaIII). Ao procurar por estágios em empresas do agro, muitas desconhecem o que é a profissão e desdenham do que somos capazes. Esse desconhecimento do curso perante o mercado de trabalho é com certeza a maior frustração dos futuros profissionais. Muitas empresas agrícolas buscam no mercado perfis que são ou engenheiros, ou agrícolas e desconhecem que existe um profissional que pode ter essas duas características. Cabe então a alguns bravos engenheiros agrícolas desbravadores serem contratados nessas empresas e mostrarem as habilidades que possuímos. Sempre que isso acontece muitos outros são contratados em seguida.

Por fim, antes da formatura, a descoberta final é que se somos engenheiros agrícolas temos que conhecer profundamente o setor agrícola. Signifique isso colocar uma botina e ir para campo, seja estar dentro de um silo verificando como funciona. A teoria só funciona se você conhecer a prática. Aqueles que pensam que isso é besteira acabam sendo muito mais engenheiros e esquecem a parte agrícola. E o mercado de trabalho tem espaço para esses profissionais. Nossa capacidade analítica é reconhecida por muitos bancos e consultorias estratégicas.

Hoje já formado e com uma pequena bagagem posso dizer de boca cheia: TENHO ORGULHO DE SER ENGENHEIRO AGRÍCOLA. A formação que tive na universidade fez com que eu tivesse uma capacidade analítica aguçada, o senso crítico bem calibrado e a multidisciplinaridade nas veias. Essa combinação faz com que eu consiga conversar sobre quase todas as problemáticas do agronegócio com os diretores das grandes empresas rurais do país e do mundo sem enrolar ninguém; que eu seja especialista em uma determinada área mas que não deixe de ser generalista em outras e que eu entenda a importância do agronegócio como um todo para o país.

 Resolvi escrever isso por conta de hoje ser o dia do Engenheiro Agrícola e eu lembrar o quanto sou grato por essa profissão que escolhi há anos atrás. Espero que alguns colegas sintam-se assim também! Se sim, escreva aqui!

Lançamento: Informações econômicas do agro em um boletim

0

O pessoal da AgroTVM (parceira institucional do InteliAgro) lançou um boletim com informações econômicas do agronegócio compiladas. O formato é fácil e deixa a leitura agradável a qualquer tipo de leitor.

Acesse a primeira versão e confira:

Acesse aqui

Hidroponia – Vantagens e Desvantagens

1

SAM_4083 - Cópia

No meu primeiro post no Inteliagro – Hidroponia: afinal o que é isso? – foi discutido as características do sistema hidropônico, assim como a sua definição.

Nesse post irei citar algumas vantagens e desvantagens do sistema, com uma pequena descrição em seguida. Qualquer duvida a respeito das mesmas, entre em contato !

Melhor ergonomia: O trabalhador trabalha na posição ereta, realizando o manejo da cultura sobre a bancada, ao contrario do sistema convencional que o mesmo trabalhador trabalha curvado sobre o solo. Isso torna o trabalho mais leve, melhora a eficiência e reduz a mão de obra.

– Menor infestação de pragas e fungos: Os patógenos estão localizados no próprio solo e ao fazermos o cultivo sem o solo, diminuímos
muito a contaminação. As bancadas ergonômicas permitem a visualização das infestações com mais facilidade.

Fornecimento ao cliente garantido: Por se tratar de um sistema protegido, a produção hidropônica não sofre com as intempéries fortes, que  estragam os cultivos de solo, trazendo prejuízos por destruir as colheitas.

– Maior tempo de prateleira: Quando o produtor colhe no solo tem que matar a planta cortando a sua raiz para colher. Neste instante inicia-
se a sua degradação. O produto hidropônico é colhido com sua raiz e a planta vai viva para a comercialização. Isto dá 5 dias de prateleira contra 2 do produto colhido na terra.

Maior produtividade: A alimentação balanceada faz com que a planta diminua o seu ciclo de crescimento em relação ao cultivo tradicional. O produtor hidropônico pode colher de 2 a 3 safras a mais por ano. O uso de berçário com otimização do espaço permite produzir cerca de 30% a mais no mesmo espaço que o cultivo no solo.

– Independência do solo: Não há preocupação com a rotação de culturas e há eliminação de operações como aração, gradeamento, coveamento, capina. O solo não fica “cansado” nem empobrecido pois não é utilizado.

Retorno rápido do investimento e menor custo de operação. O custo de cultivo é geralmente menor no sistema hidropônico pelas vantagens já apresentadas e com um produto de melhor qualidade o preço pode ter um diferencial também. Com um custo menor de operação a amortização do equipamento se dará de forma mais rápida, permitindo um reinvestimento e crescimento mais rápido também.

Investimento elevado: O sistema preconiza a utilização de um cultivo protegido, através da utilização de estufas, fazendo com que o custo inicial da produção seja maior do que o do sistema convencional. Alem da estufa é importante verificar que a “parte interna” do projeto, que corresponde nas bancadas hidropônicas e o sistema hidráulico, geram um gasto equiparável a própria estrutura da estufa.

Necessidade de mão-de-obra qualificada: Apesar da hidroponia exigir uma menor mão-de-obra, é necessário uma mão de obra qualificada, que entendam o sistema como um todo e suas peculiaridades (medição do pH e Condutividade, formulação da solução nutritiva, entre outros).

Caro leitor, o senhor concorda ou discorda das vantagens e desvantagens citadas ? Escreva para mim.

Obs: uma vantagem  foi omitida, pois estará no próximo post, até la.

Conheça os Gafanhotos Tecnológicos

1

O que são os tais Gafanhotos?


Na área agrícola os termos aplicados às máquinas e equipamentos, bem como de seu meios de produção, são muito regionalizados. Para o pulverizador autopropelido não é diferente, a máquina foi apelidada de Gafanhoto, então conheça alguns destes:

1
UNIPORT 3030 – JACTO
6
Case HI
5
Rogator
2
John Deere
4
Valtra
3
Massey Ferguson
7
Stara
10
Montana
9
New Holland
jan
Jan
8
Metalfor
bergam
Bergam
Amazone
Amazone
Amazone
Hagie
Sem título
Tecnoma

A agricultura merece um governo melhor

0

Brasil e arroz

Entramos hoje na última semana da corrida presidencial e, na próxima segunda-feira, já saberemos que irá ocupar o cargo máximo da república. É difícil ficar neutro quando muito está em jogo, por isso não terei receio de expor a minha opinião, que necessariamente não precisa ser igual a dos outros integrantes do Inteliagro,  e espero que o leitor também. Faço isso pelo fato de que nos últimos anos, apesar de ser responsável pelo equilíbrio da balança comercial e de puxar o crescimento do PIB, o produtor rural e o agronegócio estão sendo sistematicamente agredidos pelo governo federal, vitimas de um rancor ideológico irracional.

O primeiro ponto que desejo tratar é a insegurança física e jurídica no campo. É difícil de esquecer as cenas de destruição após a invasão do viveiro da Aracruz Celulose no RS por membros da Via Campesina ou então do trator derrubando 5 mil pés de laranja em uma fazenda invadida da Cutrale (ver vídeo abaixo). O aparelhamento do INCRA e de outros órgãos federais (como a FUNAI) por militantes engajados tem causado enormes prejuízos financeiros e pessoais ao setor, colocando em risco a segurança das milhões de famílias que vivem e trabalham no campo. Sem dúvida o ápice desse desejo autoritário do “partidão” foi a elaboração do decreto n° 8243/2014 (Política Nacional de Participação Social), que na prática institui, entre outros absurdos, comitês para discutir litígios no campo, ou seja, os tais movimentos sociais tem o poder de opinar se a terra que eles invadiram deve ser devolvida ou não. É uma afronta direta à Constituição Federal e ao bom senso.

Mas a infâmia não para por ai. Ela também atinge o principal gerador de divisas externas do país: a exportação de commodities agrícolas. Não estou falando das estradas sucateadas, ferrovias paralisadas e portos construídos em Cuba enquanto os nossos continuam às minguas. Quero falar da incapacidade do nosso governo atual em costurar novas alianças comerciais com economias importantes, já que desde a criação do Mercosul o Brasil fechou apenas 3 acordos bilaterais, dos quais somente o com Israel ainda está vigente. Recentemente o país tem se mostrado incapaz de fechar um importantíssimo acordo comercial com a União Europeia e pelo desenrolar das negociações, os EUA irão conquistar nosso espaço. A política externa medíocre de aproximação ao que o mundo tem de pior a oferecer, tem impactado diretamente nas nossas exportações. É o esperado de um governo que berra para Washington, mas é mansinho com Caracas.

Eu poderia passar a tarde toda elencando todo o desprezo que o partido da situação tem pelo agronegócio brasileiro, mas farei diferente: direi o que nós merecemos do governo. Merecemos um governo que não nos atrapalhe, afinal da porteira para dentro nós somos eficientes, trabalhadores, honestos e, apesar das dificuldades que enfrentamos todos os dias, amamos nossa profissão. Merecemos um governo que respeito tudo que criamos e conquistamos, seja nossa terra, moradia e família. Evidentemente não somos contra a redistribuição de terra no campo, queremos apenas que ela seja feita de maneira séria e sem prejuízo a aqueles que eram os antigos proprietários. Merecemos serviços públicos de qualidade, afinal pagamos bem caro por isso. Por último, a agricultura merece um governo que seja parceiro e não inimigo, totalmente livre de ideologias e rancor. Peço aos leitores que não tenham medo de expressar o descontentamento com o que está aí e que neste domingo caminhem às urnas para defender nosso país, afinal o que está em jogo é o nosso presente e o futuro de todos.

Precisão na pulverização e sistema georreferenciado

0

Porque o sistema georeferenciado é tão importante para pulverização???


DSC_0297A tecnologia de pulverização avança tanto que parece não haver limites, tanto em sistemas georeferenciados quanto em máquinas e equipamentos de pulverização que juntas conferem elevado padrão e qualidade na aplicação. Para quem ainda não conhece a tecnologia, segue algumas características importantes:

Piloto Automático – Um pulverizador é equipado por vários sensores, acelerômetros e controladores que atuam em conjunto com válvulas eletro-hidráulicas que guiam a máquina auxiliado por um sistema de georeferenciamento. Simplificando, o operador não coloca a mão no volante, exceto para manobras, após programado a máquina guia automaticamente.

Ligamento e desligamento automático da pulverização – A máquina possui receptor de sinal de satélite que se comunica com o próprio sistema de pulverização, quando a máquina passa por uma área já aplicada a antena reconhece que a máquina se aproxima de tal área e realiza o deligamento automático da pulverização no momento exato, o inverso ocorre quando a máquina entra em uma área não aplicada ligando automaticamente a pulverização.

Um pulverizador, atualmente, possui barras que podem aplicar faixa de trabalho de até 32 metros ou mais, e um dos grandes problemas é a sobreposição ou áreas não aplicadas que interferem na qualidade da pulverização. Veja a ilustração:

Sem título
Pulverizador entrando em uma área aplicada

Observe que quando o pulverizador entra por uma área aplicada em ângulo diferente de 90º, a sobreposição torna-se inevitável e no momento em que a barra recobre toda a área, a sobreposição é elevada causando desperdício de produto onerando os custos de produção e impactos ambientais  uma vez que mais produto serão utilizados.

tres
Utilização do corte de secção

Para diminuição da sobreposição, foi elaborado o corte de secção que subdivide a barra em partes para que o desligamentos ocorra secção por secção, estas que são compostas por grupos de pontas de pulverização e realizam o fechamento de forma simultânea.

A fabricante de pulverizadores Jacto, localizado na cidade de Pompéia – SP, foi mais além, com sistema de fechamento bico a bico, possui a patente que minimiza os efeitos da sobreposição diminuindo desperdício com produtos químicos e elevando a qualidade da aplicação.

O modelo Uniport 3030 desenvolvida por sua equipe técnica possui o controle de fechamento automático bico a bico, e não é para menos, a máquina possui um reservatório de 3000 litros e aplica uma largura de trabalho de 32 metros conferindo elevada autonomia e altas capacidade operacional. Outra vantagem é o consumo de combustível, um dos mais econômicos da categoria, possui motor Cummins (Tier III eletrônico) que desenvolve 243 CV de potência.

cinco
Fechamento bico a bico

DSC_0511[1]

Para mais informações consulte Jacto.com.br

Trigo produzido à 1000 metros

3

Trigo da altitude paranaense cultivada próxima ao Cânion Guartelá


A previsão da produção de trigo para o estado do Paraná é recorde, segundo a previsão da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Estado do Paraná. A cultura é cultivada em praticamente todo o estado paranaense porque possui características climáticas favoráveis à cultura, embora existam cultivares adaptadas à outras regiões, e por isso é o maior estado produtor.

Dentro do estado paranaense, as maiores produtividades são alcançadas da região central ao sul,  compreendendo os municípios de Tibagi, Irati, Castro, Ponta Grossa, Guarapuava, Pato Branco, União da Vitória e regiões circunvizinhas, possuem como característica a elevada altitude e consequentemente um clima ameno e úmido. Observe o mapa de zoneamento climático divulgado pelo Instituto Agronômico do Paraná, IAPAR.

Sem título

Recentemente a equipe Inteliagro observou a produção de trigo do estado paranaense. Na região norte o trigo já está praticamente toda colhida e para a região de altitude, maior parte do trigo encontra-se em estágio de maturação, pois a cultura é plantada mais tardiamente. Observe a seguir o trigo cultivado no Município de Tibagi, nas proximidades do Cânion Guartelá com altitude aproximada de 1000 metros.

T1
Trigo cultivado em Tibagi – PR
T2
Trigo cultivado próximo ao Cânion Guartelá, Tibagi – PR

Espetáculo à parte, a paisagem local é exuberante, compreendendo a região da Floresta Ombrófila Mista mais conhecido como  Mata das Araucárias a região toda é tomada pela árvore símbolo do estado, Araucária ou Pinheiro-do-Paraná.

DSC_0123
Araucária – Araucaria angustifolia

 

Floresta Ombrofila Mista
Mata das Araucárias – Floresta Ombrófila Mista

A segunda parte também do trabalho é importante, não foi possível deixar de apreciar a paisagem do Cânion Guartelá, considerado o 6º maior cânion do mundo em extensão escavado pelo Rio Iapó, possui um desnível de 450 metros, observe:

DSC_0152
Cânion Guartelá – Rio Iapó
DSC_0188
Cânion Guartelá
DSC_0193
Afluente do Rio Iapó – Parque do Guartelá
DSC_0190
Cachoeira da Ponte de Pedra – Afluente do Rio Iapó
DSC_0189
Cânion – Parque Estadual do Guartelá

Muito bonito, não? Escreva-nos.

3 máquinas agrícolas que te fazem tremer de medo

1

Não existem dúvidas que máquinas agrícolas precisam ser grandes para conseguirem ter maior autonomia, mas algumas acabam virando um pouco monstruosas e chegam a dar medo. Vou listar aqui três delas que pessoalmente acho um pouco tenebrosas.

1- Colhedora de Forragem

forragem_inteliagro

 

Uma máquina com dentes de metal rodando vindo em sua direção não é algo muito agradável. A colhedora de forragem sempre dá aflição ao vê-la em campo.

2- Colhedora “Aranha”

aranha_colhedora

 

Uma máquina que caminha como um inseto sobre “patas” e colhe uma árvore inteira de uma vez? Parece que as máquinas começaram a dominar a Terra.

 

3- Colhedora de Cana

cana_inteliagro

 

Talvez uma muito comum entre as pessoas do campo, mas a colhedora de cana em ação é algo que dá medo. Quando todos os pirulitos estão ligados, o corte basal e o despontador, a colhedora de cana parece ser uma máquina de tortura a quem estiver a sua frente.

 

Pois é, algumas máquinas realmente parecem ser assustadoras, mas todas desempenham muito bem suas funções no campo e são imprescindíveis nos dias de hoje. E para você, qual dá mais medo?

Dia do Engenheiro Agrônomo

0

A Inteliagro parabeniza à todos os Engenheiros Agrônomos


Sem título

Hoje, dia 12 de outubro comemora-se o dia do engenheiro agrônomo, a data é marcada pela regulamentação da profissão ocorria em 1933 pelo presidente Getúlio Vargas através do sancionamento do Decreto-Lei n.º 23.196 de 12/10/1933.

O engenheiro agrônomo estuda, planeja, supervisiona e aplica os princípios e processos básicos da atividade agroindustrial, sob uma ótica multidisciplinar, combinando conhecimentos de diversas áreas nos estudos específicos de solo, clima e culturas. Em função da importância do agronegócio na economia nacional e diante da crescente exigência de qualidade e controle de produtos de origem animal e vegetal no mercado internacional, em paralelo com a nova demanda de conceito de produção sustentável, o profissional qualificado na área torna-se cada vez mais indispensável. Para a atuação em nível nacional do Engenheiro, o mesmo deve estar registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA).

No portal do Crea – SP (www.creasp.org.br) e também de outros estados como Crea – PR, o dia do Engenheiro Agrônomo foi lembrado com uma página em destaque parabenizando por estes profissionais.

A Inteliagro parabeniza aos profissionais por este dia.

Por Fábio Makoto Okuno
Eng. Agrônomo Esalq – USP